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9 Ideias Chave do Diagnóstico:

01.

O território regista um crescimento populacional, face aos últimos Censos, mas mantêm-se fortes assimetrias entre

o litoral urbano e o interior rural escondendo uma perda acentuada

de população nos territórios rurais,

da ordem dos 10 % no concelho

de Monchique, a que acrescem taxas de envelhecimento muito elevadas (valor extremo de 538 na freguesia de Alferce) e diminuição da população jovem, com êxodo para o litoral e centros urbanos.

02.

Na sub-região, mas com impactos significativos no TI, mantém-se um

predomínio do sector do turismo, na sua vertente de sol e praia (sazonal), o qual provoca uma baixa intensidade

de trabalho e consequente baixa

remuneração, que traduz uma fragilidade estrutural na economia

e no emprego.

03.

As alterações climáticas, a escassez

de água e o risco de incêndio,

associados ao despovoamento

crescente e consequente escassez

de mão de obra, consubstanciam grandes desafios para o território

e a sua economia.

04.

O TI apresenta uma elevada percentagem (60%) de área classificada, nomeadamente 13% classificada como área protegida (Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina) e 47% como Rede Natura 2000 (ZPE e/ou ZEC “Costa Sudoeste”, “Monchique”, “Ria de Alvor” e “Arade/Odelouca”).

05.

Associado ao património natural constata-se uma tendência crescente de

recuperação e afirmação do património cultural, histórico, arqueológico,

etnográfico, entre outros, que permite perspetivar o rico património do TI

como recurso âncora para o seu desenvolvimento e potencial de

alavancagem do mesmo.

06.

O setor agrícola e agroalimentar constitui um pilar essencial da economia

rural do território.

O seu desenvolvimento revela-se fundamental para a competitividade

e combate ao êxodo populacional.

Para tal é importante capitalizar os pontos fortes da região, como a riqueza de recursos agrícolas e produtos locais de qualidade, e enfrentar os desafios, como a falta de organização

dos produtores e a concorrência

com produtos importados.

07.

O custo e escassez da habitação,

a fraca rede de transportes públicos

qualidade das respostas sociais assumem-se como os maiores entraves

à fixação de população necessária

ao desenvolvimento da atividade

económica.

08.

O território reúne condições para

se afirmar no domínio da transição

energética, nomeadamente pelo potencial de energias renováveis, quer

solar, eólica, quer através da biomassa da sua vasta área florestal, mas

não no domínio da transição digital, a qual se encontra num estado insipiente de desenvolvimento, nomeadamente pela insuficiente cobertura de rede móvel e de internet de alta velocidade nas zonas rurais.

09.

O TI tem historial de mais de 30 anos de parcerias para a promoção do

desenvolvimento rural. Apesar de uma parceria vasta e diversificada, quer em termos da sua representatividade territorial, quer temática, existe

a convicção de que se poderá ir muito mais além em termos da intervenção no território. Mais do que um conjunto de parceiros, importa estruturar um modelo de governança e funcionamento em rede, em que cada organização seja parte ativa e coloque a sua experiência e conhecimento específico ao serviço

de projetos integrados que sirvam

bem comum.

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